Era 06:00h da manhã quando o
despertador tocou me acordando para o trabalho.
Parecia ser mais um dia normal, como
todos os outros. Ao menos era nisso que eu acreditava.
Trabalho em um escritório de
advocacia. Sou advogada, tenho 27 anos e atuo mais na área criminalista. Estou
acostumada a pegar casos e casos diferentes, complicados, mas não exerço muito
na questão de divórcio. Porém, acabei atendendo o pedido de um amigo, que já me
quebrou alguns galhos durante a nossa amizade na adolescência, não poderia
faltar-lhe agora. Ele queria separar-se, não queria brigas, nem alarde, nem que
fosse preciso partir para o litigioso, por ser uma pessoa conhecida. Para eles
à partir do momento que não fosse feito de uma forma simples e amigável os
jornalistas nunca mais sairiam da sua cola.
Bom, já era 10:00 horas da manhã,
quando sua esposa chegou em meu escritório. A Jenny era uma morena muito bonita
e atraente, nem gorda e nem magra, um corpo de arrancar suspiro de qualquer
homem e inveja das mulheres. Cabelos médios lisos castanhos, olhos castanhos e
pequenos... Resumindo, sinceramente até hoje não achei motivo o suficiente para
meu amigo Marcos separar-se dela, mas, felizmente ou infelizmente muitos
artistas que passam por fases apagadas precisam causar algo para voltar ao
foco, por mais que eles digam ; Não quero que ninguém saiba algo que os fariam
falar dele, eles mesmos procuram uma forma da informação vazar e chegar a quem
interessa assim dando aquilo que eles procuram, fama novamente e voltando a
mídia.
Sou amiga, mas conheço muito bem as
táticas bobas do meu amigo, acompanhei toda sua carreira.
Bom, eu seria amiga e estaria fazendo
a minha parte como prometido.
Conversamos uns 40 minutos sobre o
que ela queria, o que eu deveria informar ao Marcos e nenhuma justificativa
normal. Ela parecia nem saber o motivo real do pedido da separação, mas estava
disposta a resolver sem problema algum, porque para ela também não interessava estar
ao lado de uma pessoa que não a queria mais.
Jenny era uma moça intrigante,
inteligente, sedutora e com certeza não demoraria a encontrar logo um novo
marido.
Depois desse dia a encontrei mais 3
vezes até esse dia principal para finalmente finalizar o divórcio. Só que algo acabou acontecendo de uma forma
inesperada.
Na última vez que nos encontramos,
tivemos uma conversa muito mais que advogada e cliente, passamos a ter
conversas intimas demais e percebi gestos sensuais, olhos intimidadores e provocativos
da parte dela. Por hora queria pensar que seria coisa da minha cabeça.
Eu sou solteira e me considero uma
pessoa bem resolvida sexualmente ou pensava ser até o momento que ofereci um
drink a Jenny e ao sentarmos lado a lado no sofá senti uma proximidade intensa.
Algo estava para acontecer?
Quando estávamos conversando suas
mãos passaram a tocar carinhosamente meu braço, gestos de carinho, afeto, mas
que me arrepiaram de um jeito que me fez sentir medo do que estava acontecendo.
Repentinamente a vi aproximando seu
corpo do meu, começou a passar os seus dedos sobre meus lábios, queria sair
dali, gritar com ela e dizer que eu não gostava de mulher, que além disso ela
era a esposa do meu amigo, que aquilo não estava certo...
Mas nada fiz, além de ficar bastante
excitada com aqueles toques...
Meus olhos encontraram os dela e
percebi muito bem que ela sabia o que estava fazendo, enquanto pela primeira
vez me senti perdida, sem argumentos, sem atitudes...
Pensei comigo; Se ela estava fazendo
isso em busca de eu pedir uma pensão maior para ela do Marcos, mas em nenhum
minuto insinuou essa intenção.
Céus seu rosto aproximava-se do meu,
sentia a sua respiração ofegante e quente, seu cheiro me enlouquecia, um cheiro
que agora admito que estava sentindo diariamente desde sua 1° visita ao meu
escritório.
Passou a brincar com meus lábios
tocando com os seus, suas mãos desceram lentamente sobre meus seios e pude
sentir o quanto eles respondiam aos seus toques. Sua boca tocou a minha e não
consegui controlar-me mais, deixei acontecer o que já estava previsto.
Nos beijamos com um desejo
descontrolado, arrancamos nossas roupas e beijávamos cada parte do corpo uma da
outra.
Nunca em meus 27 anos tinha ficado
tão excitada como dessa vez. Jenny tinha liberado qualquer tipo de fantasia
louca que um dia cheguei a ter em meus pensamentos.
Quem nunca assistiu um filme pornô na
vida? Quem nunca viu uma mulher com outra? Mesmo não curtindo? Na verdade eu
passei a acreditar que somos seres desejáveis uns aos outros e não existe
restrições para o amor e sexo, seja ele entre um homem e mulher, ou pessoas do
mesmo sexo. Pode ser difícil a
aceitação, mas hoje sei que até os mais metidos a santos tem os desejos mais
loucos que podemos imaginar.
Nossa que delícia estava sendo sentir
meus seios tocando nos dela, suas mãos no meio da minhas pernas, inevitavelmente
me vi lambendo seus smamilos, sentindo sua rigidez em minha boca e o
crescimento dos biquinhos deles.
Nos beijamos, nos tocamos e tive mais
de oito orgasmos, até o momento que a vi abrindo minhas pernas e passando
aquela língua molhada e quente...
Meu Pai...
Nunca um pênis conseguiu me
enlouquecer tanto e olha que tive namorados que jamais deixaram a desejar na
cama. Aquela língua entrava e saia da minha vagina como uma massagem erótica
deliciosa e incansável. Consegui me segurar o máximo, mas talvez a minha
inexperiência em sexo com uma mulher me fez perder o controle rápidamente...
Quando senti suas mãos apertando meus seios a sua língua entrando dentro de mim
profundamente, gemi tão alto como uma louca que nem me preocupei se a minha
secretária poderia estar lá naquela hora, o que sei é que se estivesse ouvindo
algo ou visto algo, com certeza com aquelas cenas estaria se masturbando nesse
momento...
Ouvi a Jenny sussurrando; “goza na
minha boca, goza... deixa seu gozo cair na minha boca e me melar todinha... “
Não sabia como era fazer isso e a sensação até aquele momento estava sendo
inesquecível.
Gozei...Gozei...E gozei feito louca,
apertando a cabeça dela, meu corpo tremia tanto, que me vi perdendo os
sentidos...
Que prazer...
Que gozada...
Que sexo...
Fiquei tão mole que não conseguia me
levantar para me vestir, e ela tão experiente pelo que notei sentia-se a
dominadora da situação. Sorria deliciosamente vestindo-se... Olhou pra mim e só
disse que o acordo estava fechado, a separação poderia ser concluída. Pegou a
caneta em minha mesa e assinou os últimos papeis que encerrou sua separação com
o Marcos.
Filha da mãe, não pediu nada, mas
teve muito mais, é claro... Sabe o que é ter o poder do controle de alguém em
suas mãos? Ela o teve naquele momento comigo.
Tenho certeza que não foi a primeira
vez que fez isso, mostrou-se experiente demais, isso é fato!
Antes de sair beijou-me calorosamente
e disse que queria mais encontros como aquele e se pudesse casaria mais vezes
para que eu fosse sempre sua advogada de divórcios... “Louca”... Assim a defini.
Claro que nunca falei nada do que
houve com o Marcos e pelo que percebi nem ela...
Quando me vi sozinha na sala me dei
conta que a porta estava aberta, e que qualquer um poderia ter entrado e visto ou
ouvido algo, Mas por sorte não tinha ninguém ali naquela hora. Ao menos eu acho
que não...
Como nos ficamos? Encontros e
desencontros malucos ainda chegam a acontecer... Sempre planejo dizer não. Mas
o desejo é bem mais forte que eu.
Como eu fiquei depois de tudo isso?
Essa novidade em minha vida?
Nem sei dizer...Estou aqui
descobrindo coisas que nunca imaginei e continuarei minha história nas próximas
postagens.
Então até lá.
Beijos.
Bette P. Roberts!
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